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Presidente do Lanús chama Renato de "cirqueiro" e critica postura do Grêmio

Nicolás Russo diz que não houve pênalti em Jael, reclama expulsões de Geromel e Jailson e entende que gaúchos querem condicionar arbitragem




Se uma final de Libertadores, por si só, já promete por todo seu entorno decisivo e histórico, o jogo da volta entre Grêmio e Lanús, na próxima quarta-feira, no La Fortaleza, ganhou uma pitada a mais de tensão e polêmica. E graças à revolta gremista com a arbitragem em sua vitória por 1 a 0 no duelo de ida, na Arena.

Após a partida da noite de quarta-feira, dirigentes, jogadores e o técnico Renato Portaluppi esbravejaram contra o árbitro Júlio Bascuñan pelo pênalti não assinalado em Jael no último lance do jogo. Nesta quinta-feira, foi a vez do presidente do clube argentino, Nicolás Russo, ir aos microfones com declarações fortes.

Em entrevista no desembarque da delegação em Buenos Aires, o mandatário granate afirmou que o treinador gremista é um "cirqueiro" – por gostar de armar "circos" –, numa referência à declaração do técnico em sua fala depois da decisão. Renato disse que até o cantor Stevie Wonder, que é cego, teria marcado o pênalti.O presidente foi além e tornou pública sua ira ao dizer que Edílson merecia ter recebido o terceiro amarelo e ainda reclamou expulsões de Jailson e Pedro Geromel.

– O Renato é um "cirqueiro". Ele gosta de um circo. Eu vi as imagens ontem e vi que Edílson tinha que ter sido amarelado em uma falta no Acosta para não jogar aqui. Jailson tinha que ter sido expulso em duas jogadas e não foi. Geromel tinha que ser expulso. Jailson e Geromel tinham que ter sido expulsos antes de o Grêmio fazer o gol – disse o presidente.

Russo foi além, ao comentar a revolta gremista pelo pênalti não assinalado em Jael no último lance da partida. De acordo com o mandatário granate, a jogada foi normal, e os gremistas estão em uma tentativa de condicionar o jogo da volta.

– Eu vi e não foi. Claramente não foi pênalti. Simplesmente buscam condicionar a partida que vem. Nada além disso – afirmou Russo.


A revolta gremista com a arbitragem levou o presidente Romildo Bolzan a botar a Libertadores sob suspeição, além de fazer com que o clube tome atitudes nos bastidores junto à Conmebol. O Tricolor pretende até tentar anular o cartão amarelo do suspenso Kannemann, para contar com o gringo na decisão.

A reclamação tem a ver não apenas com o pênalti não assinalado em Jael, mas com a não utilização do recurso de vídeo para rever o lance. Antes de conceder entrevista coletiva no auditório da Arena, o mandatário chegou a bradar contra um integrante da arbitragem ao dizer que, caso o Grêmio perdesse a Libertadores, a culpa seria dele.

– Meu sentimento é de que fui roubado, o Grêmio foi roubado. Uma arbitragem trancada, que apitava tudo, descriteriosa nas faltas e nos cartões. E principalmente nas avaliações das penalidades. Sentimento de indignação, de ter sido colocado em risco o campeonato, de que um lance desses pode ter um preço caríssimo para o Grêmio. Nós vamos tomar providências. Ainda estamos pensando. Já manifestamos a indignação pessoal. Para nós, parece que não aconteceu vitória nem vantagem, pela injustiça que teve aqui – disse o presidente.

fonte: https://globoesporte.globo.com/rs/



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