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Ainda sem empolgar, Gastón Fernández fica para trás na fila do Grêmio

Renato disse que soltaria argentino "aos poucos". Após mais de um mês, entretanto, jogador não tem sido aproveitado e, no último jogo, ficou no banco mesmo com time reserva


Renato Portaluppi surpreendeu os gremistas duas vezes no jogo de quinta-feira, contra o Guaraní-PAR, pela Libertadores. Conforme planejado com a direção e jogadores, mandou a campo um time praticamente reserva que arrancou o empate em 1 a 1 com um a menos. Na escalação, porém, o argentino Gastón Fernández sobrou. Sua entrada no segundo tempo, então, era praticamente certa. Mas não ocorreu.
Grêmio treino Gaston Fernandez (Foto: Beto Azambuja / GloboEsporte.com)

O articulador que herdou a camisa 10 no período em que Douglas ficará fora para recuperação da lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo demora a engrenar. Ainda que o próprio treinador já tenha afirmado em entrevistas recentes que irá colocar o gringo “aos poucos”, até que esteja totalmente adaptado ao futebol brasileiro, ele já treina com o grupo há mais de um mês.
– Eu tenho conversado com os dois, soltado aos poucos. Eles precisam conhecer as características, a forma que jogam. Não adianta colocar direto, porque não rende e começam as críticas. São dois jogadores de qualidade, que vieram reforçar, dar mais opções. Só podem jogar 11. É o jogador que se escala – observou Renato a Gastón e Barrios após assistência e gol da dupla contra o Veranópolis.
As chances vieram. São sete jogos até o momento, mas nenhum deles com 90 minutos completos. Nas duas únicas partidas em que começou - contra São Paulo-RS e América-MG -, o time era totalmente reserva. Teve maior destaque na vitória sobre o Veranópolis, na ida das quartas de final do Gauchão, quando deu assistência para o gol de Barrios na vitória por 2 a 0. Na sequência, seguiu relacionado, contra América-MG, novamente Veranópolis, Iquique, Novo Hamburgo e Guaraní-PAR. Nos últimos três confrontos, viu os jogos do banco de reservas (veja mais na tabela abaixo).
Mas a situação que chamou atenção foi mesmo na última quinta, exatamente por sequer entrar em campo numa partida de Libertadores na qual o técnico usou time reserva. Pela amostragem recente, é possível perceber que o jovem Lincoln está a sua frente na escala de preferência. Sem contar a ascensão de Arthur, volante de origem que fez justamente a função pela qual o argentino de 33 anos foi contratado no empate em Assunção.

Para a partida decisiva deste domingo pela semifinal do Gauchão, contra o Novo Hamburgo, no Estádio do Vale, o nome do gringo deve novamente figurar entre os relacionados. No entanto, é pouco provável que entre em campo, mesmo que vá para o banco de reservas. Como houve empate em 1 a 1 na Arena, na primeira partida, o Tricolor precisa vencer para chegar à final, ou então empatar a partir de dois gols. Se o resultado for repetido, a decisão vai para os pênaltis.

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