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A estratégia do Grêmio para largar com vantagem sobre o Cruzeiro na semifinal da Copa do Brasil



Usual no dicionário do futebol, a expressão jogar com o regulamento debaixo do braço foi traduzida sob várias formas pelos jogadores do Grêmio durante as últimas entrevistas antes do jogo contra o Cruzeiro, às 21h45min desta quarta (16), na Arena, na abertura da semifinal da Copa do Brasil.

Tanto o lateral-direito Edilson, que participou em 2016 da conquista do penta, quanto o centroavante Lucas Barrios, campeão pelo Palmeiras em 2015, salientaram a importância de que o Grêmio leve alguma forma de vantagem para o jogo de volta, dia 23, em Belo Horizonte.

— Uma vitória sem levar gols. Vamos trabalhar para que isto aconteça — resumiu Edilson, indagado sobre o que considera como resultado ideal nesta quarta-feira.

Lucas Barrios não estava no Grêmio no ano passado. Viveu, contudo, uma dramática experiência na semifinal de 2015, quando o Palmeiras, ao sofrer um gol em casa do Fluminense, na partida de volta, viu a decisão se encaminhar para os pênaltis, em que se saiu vencedor.
O último treinamento foi com portões fechados. A equipe, porém, já havia sido encaminhada com a volta dos titulares, preservados na derrota para o Botafogo, pelo Brasileirão. O mesmo procedimento foi adotado pelo Cruzeiro, que treinou no Beira-Rio.

No caso da equipe mineira, o mistério se justifica. O técnico Mano Menezes alegou ter dúvidas entre Lucas Romero e Hudson na lateral-direita e Elber e Robinho na meia. Como o Grêmio, a escalação será divulgada apenas uma hora antes da partida.

— Cada um entende a maneira correta para buscar a vitória, e nós vamos fazer a nossa. Vamos jogar com uma das melhores equipes do Brasil. Temos dois caminhos: ou sentar e chorar ou enfrentar o adversário. E o Cruzeiro tem time para enfrentar um grande adversário— disse Mano, ao abordar a estratégia para o jogo.

O Grêmio não projeta facilidades como as do jogo contra o Atlético-PR, nas quartas de final, em que venceu por 4 a 0 o jogo de ida. Na Arena, o adversário é apontado como mais forte do que no ano passado.

— É um rival muito difícil, "copero". Mas sabemos que estamos fazendo uma grande campanha. Estamos amadurecidos. Este jogo não dura 90 minutos, e, sim, 180. É difícil chegar a este ponto da competição — avalia Barrios.

— Eles têm um ataque superpoderoso. Temos que nos defender bem para não levar gol— insiste Edilson. 
ZERO HORA

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