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Dois anos e quatro títulos depois, Grêmio reencontra Roger em duelo com o Palmeiras

Treinador volta à Arena para comandar o Verdão contra sua ex-equipe a partir das 21h45, em um dos duelos mais esperados do Brasileirão, pela 10ª rodada




Roger Machado irá deparar com uma figura bastante familiar ao deixar o vestiário dos visitantes da Arena do Grêmio e percorrer o trajeto até o banco de reservas: a imagem dele próprio eternizado em um dos murais de ídolos gremistas cravejados nas paredes do túnel de acesso ao gramado. Mas pouco será usual ao ex-lateral multicampeão pelo Tricolor nos anos 90 ao retornar ao estádio, nesta quarta-feira, para reencontrar o clube pela primeira vez desde sua saída do clube, em meados de 2016.

O treinador volta à Arena para comandar o Palmeiras contra sua ex-equipe a partir das 21h45, em um dos duelos mais esperados do Brasileirão, pela 10ª rodada. À beira do campo, revisitará seu passado no clube que o projetou tanto como atleta quanto como técnico para o futebol brasileiro. E verá de perto um Grêmio histórico, dono de um futebol vistoso e de quatro títulos erguidos em menos de dois anos sob o pulso firme de Renato Portaluppi. Mas que tem o embrião de seu padrão tático forjado na passagem de Roger, entre 2015 e 2016.

O hoje comandante palmeirense, aliás, já trabalhou como auxiliar de Renato em 2013, quando deixou a função para militar na carreira pessoal pelo interior gaúcho. Nos primeiros passos como técnico, Roger treinou Juventude, em 2014, e Novo Hamburgo, no Gauchão de 2015. A campanha no estadual e o cartaz de ídolo serviram como chamariz para substituir Luiz Felipe Scolari, um de seus grandes mentores, no Grêmio.

Modelo com "falso 9"

Em maio de 2015, o Tricolor demitiu Felipão após o vice no Campeonato Gaúcho e um início temerário no Brasileirão. O clube deliberou sobre nomes como Cristóvão Borges e Doriva antes de decidir pela contratação de Roger. De imediato, o técnico apresentou uma metodologia moderna para conduzir o dia a dia de trabalhos. E pouco a pouco, mudou o jeito de a equipe jogar, com um futebol jogado pelo chão, com valorização da posse de bola e padrão tático no 4-2-3-1 com Luan como falso 9.



O hoje comandante palmeirense, aliás, já trabalhou como auxiliar de Renato em 2013, quando deixou a função para militar na carreira pessoal pelo interior gaúcho. Nos primeiros passos como técnico, Roger treinou Juventude, em 2014, e Novo Hamburgo, no Gauchão de 2015. A campanha no estadual e o cartaz de ídolo serviram como chamariz para substituir Luiz Felipe Scolari, um de seus grandes mentores, no Grêmio.

Modelo com "falso 9"
Em maio de 2015, o Tricolor demitiu Felipão após o vice no Campeonato Gaúcho e um início temerário no Brasileirão. O clube deliberou sobre nomes como Cristóvão Borges e Doriva antes de decidir pela contratação de Roger. De imediato, o técnico apresentou uma metodologia moderna para conduzir o dia a dia de trabalhos. E pouco a pouco, mudou o jeito de a equipe jogar, com um futebol jogado pelo chão, com valorização da posse de bola e padrão tático no 4-2-3-1 com Luan como falso 9.


De lá para cá, a equipe mantém a valorização da posse de bola em sua essência, com muitos dos atletas dos tempos de Roger, mas com mudanças e caras novas. Caso de Arthur, renegado pelo antigo ex-treinador, e hoje titular incontestável, já negociado com o Barcelona e no radar de Tite. O Grêmio também passou a atuar com um centroavante de ofício em seu ataque, diferente do que acontecia nos idos de 2015 e 2016, quando Bobô era opção recorrente para o segundo tempo.

– Temos grande admiração por tudo o que o Roger fez. Ficamos felizes por ele, conquistando espaço. A gente teve troca de experiências de todos os jogadores que trabalharam com ele. Sabe a maneira que o Roger trabalha, mas as coisas vão mudando, ele vai se aperfeiçoando, e a nossa maneira, também. O que era lá atrás, já muda – afirma Bressan.

Roger ameniza pressão com vitória
Após o pedido de demissão no Grêmio, Roger teve uma passagem apagada pelo Atlético-MG e recusou até um convite do Flamengo na metade do ano passado, antes de assumir o Palmeiras em 2018, com a missão de transformar em títulos o alto investimento da diretoria no elenco. O início, de fato, foi promissor, com seis vitórias seguidas e oito jogos de invencibilidade.

Mas o vice-campeonato do Paulistão com derrota nos pênaltis para o rival Corinthians desencadeou cobranças da torcida, com um ambiente de pressão que mina o dia a dia do técnico no clube. E mesmo com resultados expressivos, como a vaga nas oitavas da Libertadores, conquistada com a melhor campanha da fase de grupos numa chave que tinha o Boca Juniors como grande rival.

O aproveitamento apenas regular na arrancada do Brasileirão manteve a incerteza da torcida sobre o trabalho do treinador. Mas o triunfo com atuação convincente sobre um São Paulo até então invicto no Nacional , no último sábado, abriu caminho para mais tranquilidade. Que pode ser encaminhada de vez com mais uma vitória nesta quarta-feira.

– Estou imaginando um grande jogo. Se tiverem cinco, seis jogos no mesmo horário, todo mundo vai querer ver esse jogo, por tudo que tem de qualidade, pelo momento. Agora, conseguimos a vitória no clássico, e eles na Bahia. Os dois times chegam motivados. O Grêmio conhece o estilo do Roger, e o Roger conhece o esquema do Grêmio. Ele teve parte nessa construção. Espero que seja bonito dentro de campo. Tenho muita expectativa para esse jogo – afirma o meia palmeirense Moisés.





GLOBOESPORTE.  Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/rs/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/dois-anos-e-quatro-titulos-depois-gremio-reencontra-roger-em-duelo-com-o-palmeiras.ghtml>

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