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Servido? Fã das tradições gaúchas, Jael adota hábito e vira rei do chimarrão no Grêmio

Centroavante nascido no Mato Grosso anda com cuia e garrafa térmica para todos os cantos e reúne jogadores e funcionários do clube para apreciar a bebida




Prestes a completar duas temporadas no Grêmio, o mato-grossense Jael está cada vez mais gaúcho. Ainda não adotou a denominação como apelido, assim como o ídolo gremista, Renato. Mas, a julgar por sua identificação com os costumes e a cultura do estado, isso não pode ser descartado em um futuro próximo. Além de aparecer "pilchado" com roupas típicas para o treinamentos, o centroavante adotou o chimarrão como um dos seus principais hábitos diários.

A paixão do centroavante pelo mate é recente. Quando estava em sua terra natal, Várzea Grande, Jael já mostrava gosto pelo tererê, o chá gelado sorvido em países sul-americanos como Paraguai, Argentina e Uruguai. Porém, neste ano, após uma visita o goleiro Marcelo Grohe, experimentou a bebida típica gaúcha e desde então anda com cuia e garrafa térmica a tiracolo.


No papo com o GloboEsporte.com na tarde da última quinta-feira, o centroavante chegou abraçado na cuia – personalizada com a inscrição "Jael 9" –, algo que se repete nas outras dependências do clube, na concentração ou mesmo em casa. Confira abaixo trechos do papo com Jael sobre a bebida e o que ele espera dos próximos jogos contra Palmeiras e River Plate.

GloboEsporte.com - Quando surgiu o seu gosto pelo chimarrão?

Jael - Estava mais na linha do tererê no Mato Grosso. Ainda não era adepto como sou agora, não gostei muito. Aí este ano estava na casa do (Marcelo) Grohe com o chimarrão, tomei e comecei a gostar. Comecei a comprar várias ervas e hoje não largo o chimarrão.

Quem ensinou você a preparar?

No primeiro momento, a Bruna, minha esposa, pesquisou na internet. Ela viu como se fazia, eu olhei e comecei a tentar. Peguei umas dicas com o Ramiro, que disse que era preciso ter cuidado. O Ramiro toma direto. Depois que comecei, ficamos no quarto, na fisioterapia e tomamos.

Quem faz parte da roda do chimarrão?

Eu faço muito quando chego ao clube. Aí converso com fisioterapeutas na massagem. As pessoas chegam a elogiar o meu mate, falam muito bem. Agora o Paulo Victor, que é paulista, também entrou na onda do chimarrão. Depois da parada da Copa, um vai ao quarto do outro e tomamos uns três litros de mate. Mas o Grohe vai no quarto e quem está por perto passa ali e eu ofereço.

Jael prepara o chimarrão no CT Presidente Luiz Carvalho — Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com


Quantos mates você prepara por dia?

Olha, eu faço um em casa e trago. Aí no clube, quem está toma. Tenho o costume também de tomar com minha esposa, no turno em que não há treino.

Na Semana Farroupilha, você se vestiu de gaúcho, comeu o costelão. De onde vem esta identificação com a cultura do estado?

Olha eu gosto (da cultura gaúcha). Gostei de usar bombacha. Já vim algumas vezes assim aqui para o clube e fiz sucesso. Eu gosto. Tenho uma gauchinha em casa, né? A Laura (filha do atacante) nasceu aqui. Estou na terra do churrasco, gosto muito dele.

E agora virão dois jogos contra dois times de “estilo gaúcho”, o Palmeiras, do Felipão, e o River Plate. Como vocês estão se preparando?

Sabemos que será muito difícil. Temos que encarar (o Palmeiras) como um duelo que será um divisor de águas no campeonato, mas daremos o máximo pela vitória. Não fugiremos do que temos feito. Queremos seguir entre os primeiros colocados. Temos ciência que é um jogo que pode decidir o campeonato. Estaremos prontos para buscar um bom resultado e ficaremos com a cabeça tranquila.

Jael tem cuia personalizada para sorver o mate — Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com





GLOBOESPORTE.  Disponível em:<https://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/servido-fa-das-tradicoes-gauchas-jael-adota-habito-e-vira-rei-do-chimarrao-no-gremio.ghtml>

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