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Contra-ataques, dribles e chutes: como Marinho pode encaixar no time do Grêmio

Reforço se destacou atuando aberto pela direita, mas também dá outras alternativas a Renato Portaluppi



A chegada de Marinho ao Grêmio é um pedido de Renato para reforçar o setor ofensivo gremista. Mas não só isso. O meia-atacante aporta uma característica tida como importante: o drible para tentar furar defesas muito fechadas. O treinador gremista terá um leque de opções para utilizar o reforço, costumeiramente escalado pela ponta direita. Mas que ajuda em outros setores do campo.

Marinho se destacou pelo Vitória como ponta direita, com liberdade para arrancar em direção ao gol adversário. Seu estilo de jogo não mudou, conforme o próprio deixou claro em sua apresentação, na última sexta-feira. O Tricolor tem a partir do dia 16 de julho, data da abertura da janela de transferências, para registrá-lo como reforço.

– A maioria conhece como eu jogo, não é segredo. A minha forma de jogar não muda, independente de ter saído do Brasil continuo jogando da mesma forma. Continuo jogando pelo lado direito e indo para cima dos adversários, é o que eu faço. Com o Renato posso desempenhar o futebol que todos conhecem, que ele conhece especialmente. Só tenho a crescer, essa é a realidade – afirmou Marinho.

Na sua, pela direita


O espaço ocupado por Ramiro é onde costumeiramente Marinho atua. O camisa 70 dá um tom mais agressivo à ponta direita em uma comparação com o atual titular. Pode entrar durante as partidas para tornar a equipe mais ofensiva ou, claro, iniciar os jogos. Na maneira do Grêmio atuar, Marinho terá toda a liberdade para se aproximar de Luan e Jael, já que os meias extremos jogam mais por dentro e deixam o corredor aberto para as passagens dos laterais. Além disso, soma-se o fato de ser canhoto e ter a possibilidade de finalizar no gol com frequência atuando pela direita, como ocorria com Fernandinho em 2017.

Opção mais ofensiva - e sem Léo Moura

Uma outra hipótese para Marinho entrar na equipe é em eventual ausência de Léo Moura. O lateral-direito tem enfrentado lesões neste ano e seu substituto imediato, Madson, não se firmou. No treino desta sexta, por exemplo, deixou o campo mais cedo que os companheiros. Ramiro pode ser recuado, algo recorrente durante os jogos no primeiro semestre, com Marinho como titular na linha de meias.

Para o fundo, pela esquerda

Toda posição diferente do lado direito não é exatamente onde Marinho melhor atuou no Vitória. Mas a ponta esquerda também pode ser o espaço para o reforço se encaixar ao time. Com a perna esquerda, Marinho passa a fazer um movimento mais natural em direção a linha de fundo, algo contrário ao destro Everton, por exemplo. O drible não estará perdido, mas a linha a ser seguida passa a ser mais a de criação para o centroavante, seja ele Jael, seja André, com cruzamentos e passes às costas da defesa.

Menos controle, mais contra-ataque



Em caso de ausência de Luan, Marinho também pode ser alternativa para jogar mais próximo do centroavante. Ficaria mais livre de marcação e seria o responsável por puxar os ataques rápidos, embora com menos capacidade de organização em relação a Luan e outras alternativas, como Douglas e Lincoln. Esse modelo pode ser utilizado durante uma partida, já com vantagem no placar, ou quando a comissão técnica entender a necessidade de contra-atacar o adversário e aproveitar espaços.





GLOBOESPORTE.  Disponível em:<https://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/contra-ataques-dribles-e-chutes-como-marinho-pode-encaixar-no-time-do-gremio.ghtml>

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